"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." Eclesiastes 12:13,14
Salomão, um dos homens mais poderosos que já viveram sobre a terra
em todos os tempos, frustrou-se com a riqueza, mulheres, poder e
sabedoria. Após examinar a vida a partir de vários de seus aspectos,
concluiu que tudo pode ser resumido como "correr atrás do vento". O
vazio observado pelo Rei de Israel foi traduzido na expressão que resume
o Livro de Eclesiastes, atribuído a ele: "Atentei para todas as obras
que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de
espírito (1:14)". Vaidade, tudo é vaidade, conclui o sábio Rei.
A palavra "vaidade" tem sua origem na mesma gênese da qual derivam
as palavras "vácuo e vazio". É a inexistência de substância, de algum
valor que dê sentido à vida humana.
Mas diante da triste constatação, o que nos sugere o Livro de
Eclesiastes? Sugere que entreguemos nossa vida ao Senhor. É nele que
devem repousar nossa esperança e nossa felicidade. É a Ele que devemos
atrelar nossos afazeres cotidianos e condicionar toda a tentativa de
bem-estar nesta vida. Afinal, sem Ele restam apenas as trevas e a
amargura.
Porque tudo é vaidade, devemos nos entregar ao pessimismo ou até
mesmo nos entregar à carne e suas sensualidade? Porque tudo é vaidade
devemos seguir as recomendações do mundo e fazer valer o suposto direito
que temos de ser felizes a qualquer preço e às custas do próximo?
A resposta é não. Devemos cumprir com nossas obrigações e
responsabilidades e buscar a Santificação. Entregando tudo a Deus e
fazendo tudo para Sua Glória, louvando-O e orando pela Sua misericórdia.
Vamos trabalhar, estudar e praticar o Amor de Cristo tendo o Criador
como nossa âncora e motivo de todas as nossas ações. Salomão, o homem
mais sábio, chegou a essa conclusão. E nós? A qual chegaremos?