Você tem certeza que seus pecados estão perdoados?

É possível ser enganado, pensando que Deus está satisfeito conosco, quando Ele não está?

Mateus 7:21-23 diz que há muitas pessoas que pensam que estão fazendo maravilhas em nome de Jesus, mas serão surpreendidos no julgamento, quando Ele rejeita -las! 

E quanto a você e eu? Será que vamos estar entre esse número? O que devemos fazer para ter certeza que isso não vai acontecer com a gente? 

Jesus responde a esta pergunta no versículo 21. Nós devemos fazer a vontade do Pai.

O que é que o Pai nos requer a fazer para sermos perdoados dos pecados? Jesus disse que a todas as pessoas deve ser ensinado o evangelho, e "aquele que crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:15,16 ). Para ter certeza de que são salvos, então, temos de ouvir o evangelho, crer, e ser batizado (por imersão).
 
Observe que o batismo, de acordo com a palavra de Deus, não vem depois da salvação, mas é um passo essencial, a fim de receber a salvação.

Mais tarde, em Atos 2:38, Pedro pregou sobre Jesus, então ele ordenou: "Arrependei-vos, e seja batizado ... para remissão dos pecados ..." Isso mostra que o ouvir , o arrependimento,e o batismo são essenciais para o perdão. Mais uma vez nota-se que a remissão é um resultado que se segue a partir de batismo. Ela não vem antes do batismo.

Finalmente, Romanos 6:3-4 diz que fomos sepultados pelo batismo na morte de Jesus. Agora, a morte de Jesus é o que provê o perdão, e esta passagem diz que entramos em contato com a morte no batismo, não antes. Além disso, a passagem ensina que o batismo é um sepultamento ou imersão, não uma aspersão ou derramamento. E uma vez que as pessoas devem ouvir o evangelho, crer e se arrepender antes de serem batizadas, significa também que o batismo não é para os bebês.

E você? Você já fez a vontade do Pai, ou você vai ser uma das muitas pessoas que vão descobrir tarde demais que Deus não está satisfeito com elas? 

Você já ouviu falar do evangelho, creu, se arrependeu de seus pecados, e foi biblicamente batizado?

Foi o seu batismo por imersão em água, e você fez isso com a finalidade de receber o perdão dos pecados?

Sem quebrar

“Quem peca é culpado de quebrar a lei de Deus, porque o pecado é a quebra da lei.” (1 João 3:4 NTLH)

Somente examinando a Palavra de Deus poderemos reconhecer se estamos no pecado ou não. Como deixaremos o pecado sem conhecer a Lei de Deus? E como a conheceremos se não a estudamos?

Toda a Verdade

Pouco antes de Sua partida, Jesus disse algo: "Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade" (João 16:13a)

Primeiramente, vejamos o que é "A verdade".  Em João 17:17 vemos: "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade". Então, conclui-se que o Espírito guiaria a toda Palavra de Deus. Não a parte, mas toda.

Jesus disse isso a quem? Vemos que no contexto do Capítulo 13 ao 17 de João Jesus está em particular com seus discípulos. Então Jesus está falando que o Espírito Santo guiaria aqueles discípulos a toda a verdade da palavra de Deus.

De fato, num tempo depois o Espirito Santo veio aos apóstolos (Atos 2:4) e os guiou a toda a verdade, e graças a Deus essa verdade chegou até nós: "Visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude" (1 Pedro 1:3)

Tiago a chama de Lei Perfeita: "Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita..." (Tiago 1:25). O que é perfeito é completo. Tudo que Deus fala aos homens está completamente revelado nas Escrituras.

E se alguém falar algo diferente, lembre-se de Gálatas 1:8, 9:  "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema."

Precisamos ser felizes?

"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria. Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo." Eclesiastes 7:2-5
 
Talvez em nenhuma outra época a felicidade esteja sendo tão buscada pelas pessoas. O "direito a ser feliz" está nas ruas, nas propagandas, nas bancas de jornais, nos templos, em centenas de publicações de auto-ajuda. Mas uma pergunta se impõe diante de cristãos e não cristãos: por que, afinal, precisamos ser felizes?

Jesus Cristo nunca abordou diretamente a felicidade, no sentido de dizer aos que o ouviram que eles deveriam buscá-la e que eles mereciam tê-la.

Jesus falou em sermos "bem-aventurados" no contexto do Sermão do Monte mas o fez falando para uma multidão que julgou dura a sua mensagem. Estaria ela disposta ao sacrifício de trazer para a vida terrena as condições do Reino do Pai? Em outras palavras, a "felicidade" que Jesus recomendava não tinha e continua não tendo nada a ver com os conceitos que dela conhecemos e fazemos uso.

Em primeiro lugar é preciso dizer: nenhuma felicidade pode ser maior que a alegria reverente pelo sacrifício de Jesus na Cruz. Este é o supremo fato a nos encorajar e a nos alegrar. Tudo o mais é menor e não deve ter mais importância que aquilo que nos permite subir aos céus.

Em segundo lugar, ao cristão não está prometida nenhuma felicidade exceto a que provém da Cruz. Ao contrário: Jesus nos convida à santificação e isso significa negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo. Não há mensagem mais conflitante com os padrões de felicidade do que esta. O mundo, ou o homem natural, jamais entenderá que, para ser feliz é preciso fazer e buscar o absoluto contrário do que fazemos para obter a felicidade.

Pois o que Cristo nos diz é isso: para sermos espiritualmente felizes, precisamos rejeitar os bens e desejos que são alvo da cobiça humana em busca da satisfação pessoal. Precisamos viver de acordo com os preceitos do reino do Pai e isso será visto como infelicidade para o mundo em pecado.

Precisamos refletir em nossos desejos e verificar se não estamos fazendo deles um meio de buscar a felicidade terrena, falsa e enganosa. É melhor abdicar de todos os sonhos de consumo e tentar compreender o que Deus quer de nós. Segui-lo significará um bem-estar infinitamente superior a qualquer sensação de felicidade que possa advir de desejos cumpridos e objetos comprados.

Afinal, precisamos ser felizes ou precisamos, simplesmente, obedecer ao  Deus da Bíblia?  

Acima da vaidade, o Amor

"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." Eclesiastes 12:13,14

Salomão, um dos homens mais poderosos que já viveram sobre a terra em todos os tempos, frustrou-se com a riqueza, mulheres, poder e sabedoria. Após examinar a vida a partir de vários de seus aspectos, concluiu que tudo pode ser resumido como "correr atrás do vento". O vazio observado pelo Rei de Israel foi traduzido na expressão que resume o Livro de Eclesiastes, atribuído a ele: "Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito (1:14)". Vaidade, tudo é vaidade, conclui o sábio Rei.
 
A palavra "vaidade" tem sua origem na mesma gênese da qual derivam as palavras "vácuo e vazio". É a inexistência de substância, de algum valor que dê sentido à vida humana.
 
Mas diante da triste constatação, o que nos sugere o Livro de Eclesiastes? Sugere que entreguemos nossa vida ao Senhor. É nele que devem repousar nossa esperança e nossa felicidade. É a Ele que devemos atrelar nossos afazeres cotidianos e condicionar toda a tentativa de bem-estar nesta vida. Afinal, sem Ele restam apenas as trevas e a amargura.
 
Porque tudo é vaidade, devemos nos entregar ao pessimismo ou até mesmo nos entregar à carne e suas sensualidade? Porque tudo é vaidade devemos seguir as recomendações do mundo e fazer valer o suposto direito que temos de ser felizes a qualquer preço e às custas do próximo?
 
A resposta é não. Devemos cumprir com nossas obrigações e responsabilidades e buscar a Santificação. Entregando tudo a Deus e fazendo tudo para Sua Glória, louvando-O e orando pela Sua misericórdia. Vamos trabalhar, estudar e praticar o Amor de Cristo tendo o Criador como nossa âncora e motivo de todas as nossas ações. Salomão, o homem mais sábio, chegou a essa conclusão. E nós? A qual chegaremos?